quinta-feira, agosto 28, 2008

Os novos surdos

Quem nunca sentiu um forte zumbido nos ouvidos até ao dia seguinte de uma noite passada num concerto, rave, discoteca ou afim? Quem, permanecendo nas filas cimeiras de um espectáculo ao vivo ou próximo do sistema sonoro de um espaço lúdico não sentiu um repentino bloqueio auditivo, total ou parcial, embora temporário?


Regra em eventos públicos de carácter lúdico, o recurso a escalas de intensidade sonora excessiva (igual ou superior a 120 decibéis - dB) denota a falta de bom senso que impera entre os técnicos de som, promotores, road managers, DJ’s proprietários / gestores dos espaços face aos riscos que tal opção acarreta para a saúde pública. O dogma do “quanto mais alto melhor” revela uma total insensibilidade para com uma ampla fatia do público, cuja definição de entretenimento exclui o barulho pelo barulho (vulgo “estardalhaço” inconsequente). Mas, receando perder clientes, estas entidades nem querem ouvir falar de baixar o volume. Pergunto eu: não bastam já as permanentes agressões auditivas a que estamos diariamente sujeitos na vida quotidiana?


What did you say?

Como explica o norte-americano Don Campbell (Campbell, 2006: 58-59), músico, autor e terapeuta do som, uma conversa normal mede “cerca de 60 decibéis. O tráfego em hora de ponta mede em média 70 decibéis. Conversas aos gritos, martelos pneumáticos e motorizadas chegam aos 100 decibéis, serras eléctricas a 110 decibéis, música rock tocada alto e buzinadelas de automóvel a cerca de 115 decibéis. (…) As dores começam aos 125 decibéis. A escala de decibéis (…) é logarítmica, correspondendo cada aumento de 10 decibéis a dez vezes a intensidade do número anterior. Por exemplo, música a 110 decibéis é dez vezes mais alta que um martelo pneumático a 100 decibéis e 10 000 vezes mais alta que uma conversa normal a 60 decibéis. O rácio de intensidade entre o som mais ténue e o som mais alto que o ouvido humano consegue ouvir é de um trilião para um. Só na música, a gama de sons audíveis é de um milhão para um” .
Conforme declarações da audiologista Catarina Korn à Agência Lusa em Junho de 2007, a exposição a um volume sonoro de 100 dB durante 15 minutos “ainda é aceitável, mas cada minuto a mais já tem implicações graves na audição”, lembrando que “a intensidade sonora em locais como discotecas pode atingir ou mesmo exceder os 120 dB, ultrapassando os limites considerados de risco para a audição” [NR.: acima dos 85 dB].


Rock hard, rock loud



Na esmagadora maioria dos casos, metade ou 2/3 da potência sonora debitada nos espectáculos seria suficiente para que todo o público ouvisse os instrumentos com clareza, eliminando o desconforto gerado pelos graves (não é agradável a opressão no peito e na garganta criada pela secção rítmica ao longo de várias horas) e agudos.


Não raras vezes, o volume sonoro atribuído aos grupos de abertura é o mais adequado (ou aproxima-se disso) às dimensões da sala e respectiva percentagem de ocupação, revelando-se frequentemente mais equilibrado e perceptível. Para os cabeças-de-cartaz fica reservada uma imperceptível amálgama sonora. Também a má equalização do sistema de som pode causar sérios danos – nas discotecas é frequente o reforço exagerado dos graves e a ausência de médios.
A velha máxima “we like it loud” traduz bem os fundamentos do Rock N’ Roll. De facto, cedo nos habituámos a ouvir dizer que o Rock (e especialmente o Metal) deve ser escutado bem alto para ser devidamente apreciado. Fazêmo-lo em casa, no carro, na sala de ensaios, nos locais de espectáculo. Tornou-se uma forma de vida. Prejudicial a médio/longo prazo, mas ainda assim uma forma de vida.


Masters of puppets

Os volumes sonoros exacerbados funcionam como um excitante natural, fazendo subir os níveis de adrenalina que, por sua vez, aumentam a tensão arterial, gerando stress. A euforia e consequente pulsão corporal resultantes deste processo fisiológico multiplicam-se em número de vezes igual ao dos indivíduos presentes num espectáculo, exponenciando esta relação causa / efeito. Segundo Catarina Korn, “a música alta pode ser comparada a um vício e funciona como uma droga” .

Ou seja, em eventos públicos, o volume excessivo de decibéis emitidos constitui uma forma simples de, em certa medida, “manipular” o comportamento da assistência (naquilo a que alguns cientistas chamam Psicologia das Multidões). Com base no processo descrito, as bandas e o staff esperam garantir uma receptividade calorosa, dominando mais facilmente o público desde a primeira nota. Além disso, o desgaste físico resultante desse estado geral de euforia (que as drogas e o álcool exacerbam) impele a assistência a consumir mais alimentos e bebidas, aumentando as receitas do espaço.


Hell’s bells
A parede sonora a que o público está sujeito nestes eventos é passível de gerar lesões auditivas temporárias ou permanentes. A mais frequente designa-se acufenos (também designados acufénios ou tinnitus) e traduz-se na escuta sistemática ou intermitente de “campainhas”, zumbidos ou silvos nos ouvidos, com variáveis graus de intensidade, apesar da ausência de ruído exterior. Esta condição está quase sempre associada à perda auditiva resultante da exposição prolongada a níveis de ruído muito elevados (as indústrias fabril, mecânica, da construção e outras apresentam elevadas percentagens de operários afectados pela doença) ou ao desenvolvimento de presbiacusia (perda gradual de audição devido à idade), havendo no entanto outras possíveis causas.

Os acufenos são irreversíveis e incómodos, especialmente em ambientes sossegados, onde os zumbidos assumem preponderância, tornando-se mais ou menos difíceis de suportar, conforme a gravidade da doença. Padeço destes sintomas há dois anos, resultantes da utilização regular de headphones (abordarei a questão da perda auditiva induzida por aparelhos de música portáteis na terceira parte deste artigo). Felizmente, o meu caso não é grave. Por enquanto, pelo menos (durante seis meses tomei medicação e as melhoras foram notórias, mas após o fim do tratamento regressei à estaca zero). Adaptei-me a esta condição, mas “a tolerância aos acufenos varia consideravelmente de pessoa para pessoa e é largamente determinada pela personalidade do doente” [Enciclopédia de Medicina. (1992). Vol. A-H. Lisboa: Selecções do Reader’s Digest, p.72] , tendo já sido registados, inclusive, suicídios decorrentes da intolerância aos zumbidos permanentes, em especial quando assumem grande intensidade.

Vazio legal penaliza o consumidor


Em Portugal não há legislação que estipule um número máximo permitido de decibéis a emitir em espectáculos ou eventos afins visando estritamente a protecção auditiva do público, músicos, staff e trabalhadores dos recintos. As características técnicas dos leitores de música portáteis também não estão regulamentadas neste âmbito. A Regulamentação Geral do Ruído (RGR) – habitualmente conhecida por Lei do Ruído - limita-se a determinar os limites, as zonas e situações em que o barulho é ou não autorizado, bem como as respectivas sanções para os infractores.

Ou seja, a RGR apenas é aplicável “às actividades ruidosas permanentes ou temporárias, bem como ao ruído de vizinhança e outras fontes de ruído susceptíveis de criar incomodidade (…)”.O consumidor fica, pois, à mercê das consequências de eventuais perdas auditivas induzidas pelo ruído intenso em eventos públicos, bem como da utilização de aparelhos de MP3 ou análogos.

Através de contacto telefónico, a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) informou-me que, para fazer valer os seus direitos, o doente terá que abrir um processo judicial, provando os danos auditivos através de exames e relatórios médicos. Só então poderá requerer uma indemnização à entidade em causa.

Já em 2006 a Secretaria de Estado do Comércio, sob a tutela do Ministério da Economia, recusara explicar ao Diário de Notícias (22.03.06) a eventual existência de planos para legislar, a curto ou longo prazo, nesta matéria. Hoje, tudo continua em aberto, mas é urgente inverter a situação, estabelecendo-se um nível sonoro máximo proporcional às dimensões de cada sala, à respectiva taxa de ocupação em cada evento e à tecnologia acústica disponível.

Na ausência de vontade política para legislar nesta matéria, terá que ser o consumidor a bater-se pelos direitos que lhe assistem, promovendo tertúlias com especialistas e petições visando o debate sobre o tema na Assembleia da República. Uma vez alcançado este objectivo, cabe ao Governo, através do Ministério da Saúde, em parceria com a SPORL (Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial) e demais entidades públicas ou privadas desenvolver atempadamente acções pedagógico-informativas de sensibilização junto dos profissionais da indústria, dos adolescentes e pais / encarregados de educação, das escolas, discotecas, salas de espectáculos, etc. No fundo, é toda uma nova mentalidade que se impõe. E urgentemente.

Songs for the deaf
A insensatez impera na indústria mas estende-se ao próprio consumidor, especialmente às camadas jovens, que desvalorizam os riscos da exposição ao ruído excessivo. Embora não existam estudos oficiais sobre a percentagem da população nacional com perda de audição ou outros problemas auditivos, estima-se que um milhão de pessoas (10% da população) esteja afectada. É certo que a maioria são idosos, mas segundo o otorrinolaringologista António Nobre Leitão, em entrevista à Agência Lusa em Junho de 2007, “ultimamente tem-se verificado (…) nos jovens e jovens adultos portugueses, um forte amento de traumatismos sonoros, ou seja, uma lesão do ouvido interno provocada pela exposição prolongada a níveis elevados de sons [acima de 85 decibéis (…)] que é irreversível e pode levar à surdez” .

Segundo especialistas alemães, um quarto dos jovens germânicos apresenta danos auditivos gerados por dispositivos de música portátil e exposição prolongada a volumes sonoros extremos, calculando-se que 33% terá que usar aparelhos auxiliares da audição aos 50 anos, na melhor das hipóteses. Nos Estados Unidos 50% dos estudantes universitários apresenta sintomas de perda auditiva, estando os acufenos e a necessidade de aumentar o volume da TV ou do rádio entre os principais.

Num inquérito recente elaborado pela Harvard School of Public Health no site da MTV sobre a atitude dos adolescentes face a diversas questões de saúde, apenas oito por cento dos cerca de 10 mil respondentes (na maioria com idades inferiores a 21 anos e frequentadores habituais de espectáculos ao vivo e discotecas) afirmou considerar a perda auditiva “um grande problema”. Dois terços dos inquiridos afirmaram sofrer ou já terem sofrido de perda auditiva e / ou acufenos. Segundo o Observer Music, 42% dos fãs britânicos de música não vêem a perda auditiva como algo preocupante, sendo que apenas quatro por cento usa tampões nos espectáculos ao vivo.

Prevenir para não remediar


No entanto, a utilização de tampões auriculares descartáveis é uma forma simples e barata de o consumidor se proteger do ruído excessivo. Em qualquer farmácia é possível adquirir vários modelos a preços acessíveis (em média, entre os três e os cinco euros), mas os melhores são feitos de um material esponjoso, fácil de aplicar e anatomicamente adaptável ao ouvido, reduzindo de forma considerável o volume sonoro (em média entre 25 dB e 32 dB, conforme os modelos), ao mesmo tempo que permite aos fãs ouvir a música perfeitamente, abandonando o local do espectáculo isentos de sintomas auriculares. Usei estes tampões pela primeira vez no concerto de Joe Satriani no Coliseu de Lisboa, em Abril, e não mais deixei de os usar em espectáculos. No entanto, existem modelos ainda mais sofisticados e eficazes, embora mais dispendiosos, como os disponíveis em Etymotic research.


A distribuição, paga ou gratuita, de tampões auriculares nos recintos de concertos seria muito bem-vinda. Aliás, algumas salas dos estados Unidos (poucas) já o fazem. Na Europa, a partir de Fevereiro de 2005, a Norwegian Rock 'n' roll Federation propôs-se distribuir gratuitamente, com apoio governamental, 100 mil tampões em locais de espectáculos, numa acção designada “Rock Against Ringing” (Rock contra as “campainhas” nos ouvidos), sensibilizando os fãs para os perigos que correm se expostos demasiado tempo a descargas sonoras exageradas.

Também os norte-americanos Mötley Crüe já desenvolveram acções similares, permitindo a venda de tampões nos seus espectáculos. Aliás, a visibilidade pública dos músicos coloca-os num patamar privilegiado de sensibilização dos fãs quanto à prevenção. Porém, devido à natureza da profissão, os executantes, bem como produtores, engenheiros de som, etc., são igualmente vítimas frequentes de sérios problemas auditivos. Com efeito, a surdez entre os profissionais da música é um dos segredos e tabus melhor preservados da indústria. Dele falarei em “A surdez como forma de sobrevivência”, o segundo artigo desta série, a publicar brevemente.



10 conselhos práticos

1. Nunca se posicione nas primeiras filas de um espectáculo ao vivo ou perto do sistema de som de um espaço lúdico
2. Antes de o evento começar, na altura em que a música ambiente se faz ouvir, procure a zona do espaço em que se sente mais confortável, acusticamente falando
3. Use sempre tampões auriculares nos espectáculos, discotecas ou eventos afins. Se usamos preservativos para não contrair doenças sexualmente transmissíveis e protector solar e óculos escuros contra os perigos do sol, porque não usar tampões a fim de proteger os ouvidos das agressões sonoras extremas?
4. A forma de utilização dos tampões é simples: basta apertá-los, um de cada vez, entre os dedos polegar e indicador em movimentos circulares até que o seu diâmetro fique consideravelmente reduzido. Depois, insira-o no pavilhão auricular, aguardando que se expanda progressivamente, eliminando o ruído em excesso. Repita a operação no outro ouvido

5. Insira os tampões 10 a 15 minutos antes de o espectáculo começar. Dessa forma haverá tempo suficiente para os testar (é normal ter que os colocar e retirar algumas vezes nas primeiras utilizações até encontrar o jeito) e para deixar que os tampões se expandam, adaptando-se anatomicamente ao ouvido. Além disso, o utilizador terá tempo de se habituar a um corpo estranho no ouvido e à nova percepção sonora

6. Mantenha os tampões colocados ao longo de todo o espectáculo, retirando-os apenas ao abandonar o recinto. Então, deite-os fora (os tampões clássicos não devem se reutilizados)

7. Oiça música a um nível médio ou baixo. Dessa forma a sua escuta é igualmente aprazível e não representa perigo

8. Se sentir zumbidos nos ouvidos, perda auditiva ou outros sintomas consulte um médico especialista.

9. O ouvido humano requer um descanso de 18 horas após exposição prolongada a intensos volumes sonoros. Antes disso, é desaconselhada a escuta de sons a níveis elevados

10. Deixe de fumar. O tabagismo duplica o risco de perda auditiva induzida pelo ruído. Após exposição a intensos volumes sonoros, as células nervosas do ouvido interno requerem uma boa circulação sanguínea. Fumar é uma das actividades que restringe a função cardiovascular, limitando o fluxo sanguíneo.

Dico

Outras fontes:

quinta-feira, junho 14, 2007

Dia Mundial da Lutra contra a Dor


Todos conhecemos alguém que sofre de dores crónicas. Umas vezes são idosos com dores reumáticas, outras vezes doentes oncológicos. Em ambos os casos trata-se de processos extremamente dolorosos e que afectam a qualidade de vida do doente.

O serviço nacional de saúde ainda não tem uma rede completa destes cuidados, no entanto já existe há alguns anos o Programa Nacional de Luta contra a Dor.

Parece-me, contudo, que o combate à dor ainda é feito, sobretudo, com recurso a medicamentos e pouco mais. O tratamento da dor para ser eficaz exigiria, na minha modesta opinião, uma abordagem multidisciplinar que combinasse as terapias convencionais com as ditas medicinas alternativas.

No que se refere a dores musculares e reumáticas haveria todo o interesse em combinar a acupuntura com massagens, tratamentos laser, osteopatia, quiroprática, entre outros, e de acordo com a patologia apresentada pelo paciente. A naturopatia pode também dar uma preciosa ajuda no que se refere aos problemas articulares (falo por experiência própria), pois a tomada regular de glucosamina, condroitina e MSM, além de outros cuidados de saúde, resolvem grandemente o problema. No entanto, apesar destes produtos serem considerados suplementos alimentares, não estão isentos de efeitos secundários ou interacções medicamentosas, tal como os medicamentos convencionais, pelo que não devem ser tomados sem supervisão médica.

Quero com isto dizer que é imprescindível tratar a dor crónica, mas seria também útil tratar, quando possível, a causa. Melhor ainda seria prevenir as patologias que conduzem à dor crónica. Nesta área a naturopatia pode dar um excelente contributo, se utilizada com parcimónia , e desde que não implique a tomada em excesso de suplementos alimentares que muitas vezes os pacientes não necessitam.

Note-se que as designadas medicinas alternativas podem contribuir para a manutenção da saúde, mas isso não significa que deixe de consultar o seu médio e de realizar exames médicos convencionais, tais como mamografia, Rx, TAC, etc. A vantagem destas terapias é que são menos invasisvas e agressivas para o oroganismo.
Sociedade brasileira para o estudo da dor

sábado, outubro 07, 2006

Dia Mundial dos cuidados Paliativos


O significado da palavra paliativo: "Diz-se do tratamento que não pretende curar, mas apenas moderar os sintomas, prolongar a vida do doente ou diminuir o seu sofrimento". José Pedro Machado, Grande Dicionário da Língua Portuguesa.

Um dia para reflectir sobre um assunto que a todos diz respeito. Este é o tema do editorial da revista Xis Ideias para pensar que saiu hoje com o Público.

Se estiver interessado neste assunto, há um obra fundamental para compreender melhor o mundo do internado: Erving Goffman, Manicómios, prisões e conventos, Perspectiva (edição brasileira) à venda na Livraria Ponto de Encontro no C.C. Monumental (21 319 34 50). O autor é uma referência mundial neste domínio e, apesar do título, as ideias incluídas neste livro aplicam-se igualmente a escolas internas e a instituições militares, no fundo a todas as instituições totais, isto é, locais nos quais se vive, trabalha / estuda e dorme.
Associação Nacional de Cuidados Paliativos
World day

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

sábado, abril 02, 2005

Massagem Tui-Na

A massagem chinesa inclui diferentes técnicas e agem de acordo com os seus princípios filosóficos de Medicina Tradicional Chinesa, isto é, o Yin-Yang, os cinco elementos, a Teoria dos Órgãos e Vísceras, a Grande Circulação e a Pequena Circulação Energética e a Teoria dos Meridianos de energia, onde se situam os pontos de acupunctura.

A Tui-Na actual significa uma massagem global que inclui Na-mo ou Na-ma, isto é, a utilização de pressão e fricção e a Tui-Na propriamente dita, isto é, a tracção e o pinçamento.

Nesta massagem são utilizadas as mãos, isto é, dedos e região palmar, o antebraço, o cotovelo e também os pés.

A Tui-Na utiliza manobras de rolamento, pinçamentos e pressão com as unhas, a pressão com as articulações, as tracções (alongamentos), a vibração, a percussão, e a pressão lineal ao longo dos meridianos e mobilização de articulações.
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domingo, março 13, 2005

Massagem terapêutica

A massagem é uma das formas mais antigas de terapia manual paliativa. Provavelmente foi praticada pela primeira vez de forma mais sistematizada na China e na Mesopotâmia há mais de 5000 anos. Esta arte era bem conhecida pelos médicos da antiga Grécia quando Hipócrates, o «pai da medicina» escreveu no século V a.C. que "a forma de alcançar uma boa saúde é o banho aromatizado e uma massagem oleosa em cada dia".

Os métodos modernos de massagem derivam principalmente da massagem sueca, desenvolvidos por Henrik Ling, um sueco que visitou a China no século XIX.

Ling ficou tão impressionado pelas técnicas de massagem que observou na China, que as incorporou no seu próprio método.

A massagem é uma forma excelente para relaxar o corpo e a mente e proporcionar alívio para o stresse e tensões diárias. Também ajuda a restaurar a sensação de calma e equilíbrio após qualquer choque ou trauma.
História da massagem